A tarde outonal de hoje, está tão primaveril que me despertou uma imensa vontade de expor meu lado mais pueril, com uma poesia que fiz, quando a minha alma ressurgia de um estado de letargia profunda para uma cálida e aprazível sensação de primavera... ofereço-vos, a minha primavera
Há uma primavera em minh’alma
que resiste ao inverno da estação
Minh’alma está repleta de flores
de belas cores que cobrem-me à feição
Há uma festa dentro de mim
Os sentidos se confundem
Só meus instintos respondem enfim…
A visão não distingue mais o real do encanto
A chuva fria de agosto
Tem gosto e som de doce acalanto
Nada é mais o que já foi
Meu ser primaveril
Não sente frio
Tudo cá por dentro está ensolarado
Lá fora o vento geme de desejo pela neve
Eu aqui só, lamento a falta do teu beijo!
Não sei mais o que fazer
Com esse arrebatamento
Afetada pelos deuses, de contentamento... de prazer…
Dei pra escrever poesias
Dentro em pouco estarei compondo sinfonias
(uma Ode as Alegrias!)
Só não consigo meu querido, desvencilhar-me
Impedir-te de invadir-me com essa fúria
De tempestade de verão
Que tudo arrasa, consome e desfaz
Com o ímpeto voraz da paixão!
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