Tu és um acinte!
Te saem fagulhas do olhar
E propostas indecentes
Desse sorriso encantador
A quem convidas à dança?
Tens algum requinte!
e todo um expressar
ardente… concupiscente…
de onde vem esse calor?
À quem ofereces a taça?
Sê gentil e bom ouvinte
Lê com atenção o que te vou contar
Tens um dom ambivalente
De provocar um tal fulgor
Que enlouquece a temperança
Se aceito teu convite
Embarco num doce vagar
Dádiva evidente no meu presente
Discricionário agir sem pudor
À quem concedes esperança?
Será que teu imenso apetite
Consigo bancar ou posso aplacar?
Intermitente e momentaneamente
Com o excelente requinte do meu sabor
Serei o ponto final da tua andança?
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