Fui consultar um oráculo
Sobre os tantos desafios
E os muitos obstáculos
Ele respondeu desatinos
Sem esperança... tirei os óculos
E tentei decifrar as respostas
E seus múltiplos tentáculos
Vislumbrei uma escultura
Que... se movia!!! Um espetáculo!!!
Espantada... esconjurei o delírio
Senti um arrepio... agora era um vampiro!!!
Mas que falta faz um báculo!!!
Podia acertar o Drácula...
E também as górgones... ou seriam gárgulas?!
O que havia naquelas cápsulas?!?
Porque eu penso em epitáfios...?!?
Devia pensar em prefácios e posfácios ou Epitácios?!
O que houve com a minha espátula?!
Porque nada é tão fácil?!?
Do mármore surge uma estátua?!?
Mas como? Se... se move?!
Tem espada e larga espádua
Mas que parábola impertinente!
E agora o escuro vai ficando claro...
Não há mais vampiros... só suspiros...
Que alívio... foi uma febre intermitente...
Já se ilumina, sem mácula, a claraboia...
E encerra a minha fábula de repente...
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