Cena 01 (23/03/2014):
Longa jornada noite a dentro é uma peça de teatro de Eugene O'Neil que
apresenta de maneira muito crua as decepções e desilusões vividas numa família,
suas neuroses e conflitos. Me veio à lembrança porque as madrugadas são boas
para longas conversas, elas nos permitem quase que ficar suspensos no tempo,
porque a madrugada desacelera tudo que o dia torna mais rápido. Além disso, o
outono, estação intimista, vinho e boa música favorecem esse tipo de
experiência absolutamente imprescindível para a manutenção da boa sanidade do
espírito e da mente. Enfim, eu gosto das madrugadas, das tertúlias e de exercer
aquela que julgo ser a minha melhor faculdade humana: o diálogo.
Cena 02: Das (in) certezas: constatação domingueira 1: uma das coisas mais difíceis é aceitar que as pessoas, simplesmente, mudam de opinião. Temos muita dificuldade em aceitar mudanças de opinião e, no entanto, não existe maior aprendizado no tornar-se. tornamo-nos diferentes a medida que acumulamos vivências e compartilhamos experiências, esse é o percurso do ser e do tornar-se ou tornar-me o que sou...
Cena 03: Das epifanias existenciais: constatações domingueiras 2: ou de como pode surgir uma epifania existencial por causa de um pote de sorvete, as mulheres são seres extraordinários mesmo, por isso, a cada dia que passa gosto mais de ser mulher e tornar-me mulher. ou da minha capacidade de extrair felicidade de momentos absolutamente frugais, sem qualquer pretensão maior que não seja ver-me, conhecer-me mais e melhor.
Tornei-me uma surpresa para mim!
Nenhum comentário:
Postar um comentário