domingo, 15 de junho de 2014

le temps d'aimer: Je t'aime


Cena 01 (23/03/2014): Longa jornada noite a dentro é uma peça de teatro de Eugene O'Neil que apresenta de maneira muito crua as decepções e desilusões vividas numa família, suas neuroses e conflitos. Me veio à lembrança porque as madrugadas são boas para longas conversas, elas nos permitem quase que ficar suspensos no tempo, porque a madrugada desacelera tudo que o dia torna mais rápido. Além disso, o outono, estação intimista, vinho e boa música favorecem esse tipo de experiência absolutamente imprescindível para a manutenção da boa sanidade do espírito e da mente. Enfim, eu gosto das madrugadas, das tertúlias e de exercer aquela que julgo ser a minha melhor faculdade humana: o diálogo.

Cena 02: Das (in) certezas: constatação domingueira 1: uma das coisas mais difíceis é aceitar que as pessoas, simplesmente, mudam de opinião. Temos muita dificuldade em aceitar mudanças de opinião e, no entanto, não existe maior aprendizado no tornar-se. tornamo-nos diferentes a medida que acumulamos vivências e compartilhamos experiências, esse é o percurso do ser e do tornar-se ou tornar-me o que sou...

Cena 03: Das epifanias existenciais: constatações domingueiras 2: ou de como pode surgir uma epifania existencial por causa de um pote de sorvete, as mulheres são seres extraordinários mesmo, por isso, a cada dia que passa gosto mais de ser mulher e tornar-me mulher. ou da minha capacidade de extrair felicidade de momentos absolutamente frugais, sem qualquer pretensão maior que não seja ver-me, conhecer-me mais e melhor.

Tornei-me uma surpresa para mim!












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